Ela tinha umas coisas escondidas no fundo do coração. Bem fundo, porque ela acreditava que essas coisas não cabiam a ela.

Ela se convenceu de que as escolhas foram feitas, e as consequências eram pra sempre. Então ela estava contente, e encontrava felicidade em todos os cantos que podia.

Muitas pequenas felicidades com certeza somam a se comparar a uma grande, não é mesmo?

Mas parecia que não. Parecia que na verdade, as somas da felicidade funcionavam de maneira diferente.

Mas ainda assim ela seguia. Contente com o que tinha. Nos dias difíceis ela chorava baixinho e aceitava. Ela tinha desculpas pros outros, Se enganava enquanto enganava todo mundo.

Mas como ela tentou… E tenta. Ela tenta todo dia…

Mas esses dias… Ela descobriu a esperança de mais. E as coisas contidas e escondidas no fundo do peito, ela as quer de novo. Ela quer tudo que merece agora.

Mas é tão difícil partir um coração. É tão difícil se sentir responsável por uma existência.

Alguém algum dia disse que tu és eternamente responsável por aquilo que cativas. Ou algo assim. Qual a verdade disso?